quarta-feira, 28 de junho de 2017

No maior banco dos EUA, JPMorgan, a Inteligência Artificial faz em segundos o que advogados faziam em 360.000 horas de trabalho



No maior banco dos EUA, o JPMorgan, o “Machine Learning” - Aprendizado de Máquina - está analisando negócios financeiros que, até pouco tempo atrás, mantinha uma grande equipe de Advogados ocupada por milhares de horas.

O programa, chamado COIN (Contract Intelligence), faz a tarefa maçante de interpretar acordos de empréstimo comercial que, antes do projeto ser lançado em junho, consumiam anualmente 360 mil horas de trabalho dos advogados e agentes de crédito. O software analisa os documentos em segundos, é menos propenso a erros e nunca pede férias.

Enquanto a indústria financeira tem vangloriado suas inovações tecnológicas, uma nova era de automação está agora em alta como poder de computação barato convergindo com receios de perder clientes para startups. Foi possível graças aos investimentos em aprendizado de máquina e uma nova rede de nuvem privada, COIN é apenas o começo para o maior banco dos EUA. A companhia recentemente montou centros de tecnologia para equipes especializadas em big data, robótica e infraestrutura de nuvem para encontrar novas fontes de receita, reduzindo despesas e riscos.

O empurrão para automatizar tarefas maçantes e criar novas ferramentas para bancários e clientes – um aumento de $9,6 bilhões do orçamento de tecnologia da companhia – é um tema central para o Dia do Investidor promovido anualmente pela empresa.

Por trás dessa estratégia, há uma crescente ansiedade: embora JPMorgan emergiu da crise financeira de 2008 como um dos poucos grandes vencedores, seu domínio está em risco, a menos que busque agressivamente por novas tecnologias, de acordo com as entrevistas feitas com meia dúzia de executivos do banco.

“Temos investido muito em tecnologia e marketing e estamos vendo fortes retornos”, declarou JPMorgan em uma apresentação na terça-feira antes do Dia do Investidor (28/02), observando que os gastos com tecnologia em seu banco de consumo totalizaram cerca de US$ 1 bilhão nos últimos dois anos.

Veja mais: http://www.independent.co.uk/news/business/news/jp-morgan-software-lawyers-coin-contract-intelligence-parsing-financial-deals-seconds-legal-working-a7603256.html

quinta-feira, 11 de junho de 2015

NHibernate ou Entity Framework?

Estava “passando o bastão” da manutenção de alguns softwares para outras equipes de desenvolvedores. Estes softwares foram desenvolvidos na plataforma .NET e com NHibernate. Uma pergunta que todos me fizeram foi: “Qual é melhor o NHibernate ou Entity Framework?” Obviamente, a minha resposta era recebida com suspeita por eu ter escolhido o NHibernate.

Quando inicie o desenvolvimento destes projetos existia apenas o Entity Framework 1.0 e recentemente, eu trabalhei em um projeto em que utilizamos o Entity Framework 4. Na versão 4 do Entity Framework é muito mais agradável pois foi implementado aprimoramentos como lazy loading transparente, classes POCO, o modelo “somente código” e etc. Todavia, existem muitos problemas e aprimoramentos que foram implementados com sucesso no Hibernate/NHibernate que ainda não foi abordados e/ou resolvidos pelo Entity Framework. O Entity Framework é um produto relativamente jovem e as novas mudanças implementadas apenas é um degrau de um longo caminho de amadurecimento similar ao NHibernate. A Microsoft sabe desta deficiência, e a equipe de marketing deve ter pensando em resolver apenas nomeando como versão “4.0” e passar uma idéia de produto maduro.

Desenvolvendo com Entity Framework eu encarei problemas difíceis de serem solucionados com esta ferramenta e que utilizando o NHibernate estes problemas teriam uma resolução natural e intuitiva até mesmo para um iniciante.

Eu não quero fazer uma longa lista de diferenças entre Entity Framework e NHibernate mas apenas mostrar onde se encontra as grandes diferenças entre as capacidades do Entity Framework 4 e NHibernate. Na maioria das vezes, a diferença está na capacidade de customizar e melhorar a performance.

Aqui está uma pequena lista dos pontos superiores do NHibernate:

Multi consultas / leitura em lotes – O NHibernate permite consulta em lotes com uma única ida e volta ao banco de dados, ao invés da ida e volta separadas para várias consultas.

SQL Batch - Scripts que realizam várias operações no banco de dados. O NHibernate pode ser configurado para escrever SQL em lotes (tirar proveito de TransactSQL ou PL/SQL por exemplo).

Batched collection loads - Quando você carregar uma collection do tipo lazy load, o NHibernate pode encontrar outras collections do mesmo tipo que não foram carregadas, e carregar todos elas em uma única viagem ao banco de dados. Esta é uma ótima maneira de evitar ter que lidar com SELECT N +1.

Collection lazy = "extra" - O NHibernate se adapta às operações que você pode executar sobre suas collections. Por exemplo, no sistema existe um método que realiza um “count” de dados de uma tabela de Clientes. Basicamente, você executa uma pesquisa no banco de dados de uma tabela de clientes com nomes que contenha ‘maria’ (select * from clientes where nome like ‘%maria%’) mas antes você deseja saber quantas ‘marias’ existem sem ter que carregar toda a tabela de clientes, então o NHibernate executa no banco de dados “select count(*) from Clientes where nome like ‘%maria%’) o Entity Framework executa “select * from Clientes where nome like ‘%maria%’ (sobrecarrega o banco, rede e a memória com dados que desnecessários para este tipo de requisito) e verifica quantos registros retornaram.

Filtros de recolha e colletions com paginação - Por exemplo, este recurso permite definir filtros de paginação em cima de suas coleções de entidades. Isso significa que você pode facilmente paginar o resultado de uma Grid sem ter que carregar todos os dados para a memória ou DataSet.

2nd level cachê (cache de nível 2) – Recentemente eu testemunhei na prática o quanto um sistema pode ganhar em desempenho com a ativação do cache no NHibernate.

Tweaking (ajustes) - Algo fundamental! Sempre que você precisar criar algo que vai além do que o NHibernate ou Entity Framework pode oferecer. Com NHibernate, em quase todos os casos, você tem um ponto de extensão que permite você acoplar o seu próprio código. Por exemplo, desenvolvemos o controle de acesso do usuário acoplado ao NHibernate. Com o Entity Framework você é completamente bloqueado para customizações deste tipo.

Integração e extensibilidade - NHibernate tem um monte de projetos de extensão, como NHibernate Pesquisa, Validator NHibernate, Shards NHibernate e etc. Isso não existe para o Entity Framework, e pior, não podem ser escritas na maioria das vezes.

Comunidade Hibernate – A união da comunidade Java e .NET.

Multi banco de dados – O NHibernate a maioria dos banco de dados de mercado (MySql, Oracle, MSSQLServer, SQLite e etc).

Outro ponto que para os meus projetos foram fundamentais (produtividade e manutenção): Inversion of Control (IoC) e Dependency injection (DI) com o Spring.NET

Por outro lado, no entanto:

O Entity Framework é da Microsoft. A Microsoft é um big player que costuma ser a última a largar e estar entre as primeiras na linha de chegada. Sendo assim, tudo o que a Microsoft faz merece atenção.

Conclusão:

Diante deste cenário, eu aconselho o uso do NHibernate. Por ser da Microsoft, o Entity Framework pode ficar melhor que o NHibernate mas ainda está muuuuuuuuuito longe de alcança-lo. Talvez, você pode se preocupar em manter a camada de acesso a dados bem separada e preparada para uma troca do NHibernate pelo Entity Framework nos próximos 5 anos.

sábado, 15 de outubro de 2011

Milhares ao redor do mundo protestam contra sistema financeiro

Os países do "primeiro mundo" sempre foram os principais beneficiados pelo capitalismo que agora eles se apressam em criticar. Durante décadas utilizaram este sistema para explorar e depredar países do "Terceiro Mundo" enquanto a sua população gastava e esbanjava.

Ainda hoje trabalham pouco, ganham muito e possuem os melhores empregos e benefícios sociais do mundo. O valor que uma família pobre no Brasil costuma ganhar de Bolsa Família uma família de classe média americana costumava dar de gorjeta para um garçom ao final de um almoço no restaurante. Você se lembra de brasileiros que foram "exportados" para Japão, Europa e EUA para trabalharem em "subemprego" e dentro de pouco tempo voltavam com uma poupança considerável?

Até poucos anos atrás, fechavam suas fronteiras para não serem invadidos por "bárbaros" do "Terceiro Mundo" enquanto importavam os melhores e mais valiosos recursos materiais e humanos. No Brasil para se referir a um produto produzido com qualidade era utilizado o termo "Tipo Exportação", ou seja, o melhor tinha que ser exportado para eles. Dos "diamantes de sangue" até jogadores de futebol, programadores, cientistas, modelos, prostitutas e outros. Eles podiam comprar tudo a qualquer preço!

Eu considero incrível, mas a globalização se mostrou mais benéfica para o crescimento econômico dos países "pobres". Enquanto a população de países como Índia, China, Brasil, Rússia, Chile e outros se enriqueciam trabalhando muito e ganhando pouco, a população dos países ricos continuava criando artifícios financeiros para trabalhar pouco e continuar vivendo a "exuberância irracional".

Agora, a população dos "países em desenvolvimento" não ganha bem quanto eles, mas podem comprar TV, carros, computador, TV, medicamentos, viajar de avião, casa própria, fazer um curso superior . . .

As populações dos países ricos continuam muito bem! O problema é que a "exuberância irracional" deles está acabando.

A preocupação nos países "ricos" não é por causa do calote da dívida dos governos ou empresas, mas a recusa da população e políticos em cortar benefícios "históricos" e fazer o povo voltar a trabalhar e poupar. Por isso eles estão protestando enquanto as manifestações nos países "pobres" são pífias.

Agora eles dizem que o capitalismo é ruim? Pode até ser ruim, mas para eles, até agora, não foi. O ruim é que a fatura chegou e não querem pagar a conta.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Consumismo infantil, um problema de todos

Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.

De pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família (TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos, eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso.

As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.

Nada, no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado. Em 2006, os investimentos publicitários destinados à categoria de produtos infantis foram de R$ 209.700.000,00 (IBOPE Monitor, 2005x2006, categorias infantis). No entanto, a publicidade não se dirige às crianças apenas para vender produtos infantis. Elas são assediadas pelo mercado como eficientes promotoras de vendas de produtos direcionados também aos adultos. Em março de 2007, o IBOPE Mídia divulgou os dados de investimento publicitário no Brasil. Segundo o levantamento, esse mercado movimentou cerca de R$ 39 bilhões em 2006. A televisão permanece a principal mídia utilizada pela publicidade. Ao cruzar essa informação com o fato da criança brasileira passar em média quatro horas 50 minutos e 11 segundos por dia assistindo à programação televisiva (Painel Nacional de Televisores, IBOPE 2007) é possível imaginar o impacto da publicidade na infância. No entanto, apesar de toda essa força, a publicidade veiculada na televisão é apenas um dos fatores que contribuem para o consumismo infantil. A TNS, instituto de pesquisa que atua em mais de 70 países, divulgou dados em setembro de 2007 que evidenciaram outros fatores que influenciam as crianças brasileiras nas práticas de consumo. Elas sentem-se mais atraídas por produtos e serviços que sejam associados a personagens famosos, brindes, jogos e embalagens chamativas. A opinião dos amigos também foi identificada como uma forte influência.

Não é por acaso que o consumismo está relacionado à idéia de devorar, destruir e extinguir. Se agora, tragédias naturais, como queimadas, furacões, inundações gigantescas, enchentes e períodos prolongados de seca, são muito mais comuns e freqüentes, foi porque a exploração irresponsável do meio ambiente prevaleceu ao longo de décadas.

Concentrar todos os esforços no consumo é contribuir, dia após dia, para o desequilíbrio global. O consumismo infantil, portanto, é um problema que não está ligado apenas à educação escolar e doméstica. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma inconseqüente e desenvolvem critérios e valores distorcidos são de fato um problema de ordem ética, econômica e social.

O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, combate qualquer tipo de comunicação mercadológica dirigida às crianças por entender que os danos causados pela lógica insustentável do consumo irracional podem ser minorados e evitados, se efetivamente a infância for preservada em sua essência como o tempo indispensável e fundamental para a formação da cidadania. Indivíduos conscientes e responsáveis são a base de uma sociedade mais justa e fraterna, que tenha a qualidade de vida não apenas como um conceito a ser perseguido, mas uma prática a ser vivida.

Fonte

CONSUMISMO Infantil, um problema de todos. Instituto Alana. Disponível em: .http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/ConsumismoInfantil.aspx Acesso em: 29 dez. 2010.

É UMA ENGANAÇÃO, PURO MARKETING!

Antes de começar a estudar a respeito de marketing, no meu curso de administração na FGV, eu tinha uma concepção deturpada a respeito desse ramo da ciência. Como um leigo, eu pensava que marketing e propaganda eram quase a mesma coisa. O marketing seria a preparação da propaganda antes da veiculação nos meios de comunicação.

Não é incomum alguém dizer que um produto de má qualidade ou aquele político de reputação duvidosa é um produto do marketing. Suponho que a maioria dos brasileiros também carrega essa imagem errada nas idéias.

O ditado popular “é puro marketing” foi criado porque algumas organizações se dedicaram a implementar uma abordagem de curto prazo do marketing, lançando no mercado produtos e/ou serviços subsidiados por propagandas que criavam expectativas que esses produtos e/ou serviços não eram capazes de satisfazer. Quando me refiro à organização, estou incluindo empresas privadas, organizações públicas, ONGs, países, cidades e porque não indivíduos (artistas, profissionais liberais, políticos e outros).

Na verdade, a aplicação e o estudo adequado do marketing é de vital importância para a sobrevivência de uma organização, independente do seu tamanho ou ramo de atuação. Uma boa estratégia de marketing, implementada com sucesso por uma organização, cria produtos e/ou serviços que fornecem valor para o cliente, a sociedade, os parceiros de negócio e para a própria organização. Uma estratégia de marketing bem concebida tem como foco o mercado no longo prazo, ou seja, está focada nas necessidades e nos desejos dos seus clientes. Todavia, no mercado brasileiro, algumas organizações não se preocupam tanto assim com uma abordagem estratégica do marketing, por não estarem inseridas em um mercado tão competitivo ou por controlar o mercado, tais como as operadoras de telefonia celular, com suas inúmeras reclamações no PROCON.

Para a criação de uma boa reputação junto ao mercado, não basta somente veicular propaganda que criam expectativas que não podem ser supridas. Então, uma estratégia de marketing de sucesso possui consistência no que foi previsto e no que é realizado. Todos os colaboradores da organização devem estar conscientes do que é marketing e quais as estratégias de marketing adotadas. Por exemplo, o governo federal veiculou uma campanha de marketing que diz que o procedimento para se aposentar, para quem tem o direito, é de apenas 1 hora. Entretanto, o porteiro do meu prédio têm 5 meses nesse processo e reclama que 1 hora é o tempo que ele fica na fila esperando para ser atendido.

A mentalidade do vender a qualquer preço contraria os princípios do marketing. Nas palavras de Churchill Jr. e Peter:

“o marketing voltado para o valor não afirma que os profissionais de marketing devem manipular os clientes para atingir suas próprias metas. Ele não defende a prática de atividades ilegais, antiéticas ou que não sejam socialmente responsáveis. Ele não compactua com as atividades de profissionais de marketing que violam suas responsabilidades”.

As organizações devem buscar o equilíbrio de três fatores em suas estratégias de marketing:

1) Lucros da organização;

2) Desejos do consumidor;

3) Interesses da sociedade;

domingo, 22 de agosto de 2010

Formatar dinheiro no SQL Server

Eu estou fazendo um sistema é dentre suas funcionalidades está a confecção de um contrato.
Eu tenho que montar a maior parte do contrato em um SELECT no MS SQLServer, então me deparei com um problema que deve ser muito comun. A conversão de campos do tipo DECIMAL ou FLOAT formatado. Quando uso o Convert(varchar, ValorContrato) ou Cast(ValorContrato as varchar) o retorno é R$1290232.32 quando o que preciso é R$12.902.232,32. Procurei e não encontrei então fiz a função que formata dinheiro. Segue o código:

CREATE FUNCTION FormatDinheiro(@Valor DECIMAL(20, 2))
RETURNS VARCHAR(30)
AS BEGIN
DECLARE
@ValorStr VARCHAR(30),
@Inteiro VARCHAR(30),
@Decimal VARCHAR(3),
@I INT,
@Count INT,
@IntLen INT

SET @ValorStr = CONVERT(VARCHAR(30), @Valor)

SET @ValorStr = RTRIM(LTRIM(REPLACE(@ValorStr, '.', '')))
SET @ValorStr = REPLACE(@ValorStr, ',', '')
SET @Inteiro = ''

IF (Len(@ValorStr) = 1)
BEGIN
SET @Inteiro = '0'
SET @Decimal = '0'+@ValorStr
END
ELSE
BEGIN
IF (Len(@ValorStr) = 2)
BEGIN
SET @Inteiro = '0'
SET @Decimal = @ValorStr
END
ELSE
BEGIN
SET @Decimal = Substring(@ValorStr, (Len(@ValorStr)-1), Len(@ValorStr))
SET @I = 3
SET @Count = 0
WHILE (@I <= Len(@ValorStr))
BEGIN
IF (@Count = 3)
BEGIN
SET @Inteiro = '.'+@Inteiro
SET @Count = 0
END
SET @IntLen = (Len(@ValorStr)+1)-@I
IF (@IntLen >= 0)
BEGIN
SET @Inteiro = Substring(@ValorStr, @IntLen, 1)+@Inteiro
END
SET @I = @I + 1
SET @Count = @Count + 1
END
END
END
IF (@Inteiro = '') SET @Inteiro = '0'
IF (@Decimal = '') SET @Decimal = '00'
RETURN @Inteiro+','+@Decimal
END